Nascida e criada no Rio de Janeiro com passagens por Minas Gerais, Ebony aos 18 anos lançou no soundcloud guias brutas que fez sozinha pelo celular mas só lançou oficialmente sua primeira música gravada em estudio aos 19 anos e vem sendo um dos maiores nomes femininos do rap brasileiro desde então. Desde criança demonstrou interesse por arte e sempre foi consumidora de gêneros diversos como indie, funk, rock, pop, e a cultura e a musicalidade hip-hop. Ela considera sua música um “pop-rap” mas busca não se limitar à gêneros musicais. 

Ela cresceu em meio a fervorosa religiosidade de sua família parte católica e parte pentecostal protestante. Ebony sempre atribuiu grande parte de sua visão artística e de mundo às suas origens não só religiosas como também muito humildes. Começou a trabalhar ainda cedo mas apenas aos seus dezesseis anos apesar de de seu histórico escolar impecável precisou escolher entre o trabalho e a escola, e foi quando optou por abandonar as aulas e passou a trabalhar como trancista. Mas sua relação com o trabalho não é a única coisa que ela atribui as suas origens.

A relação com a dança e com o canto também se iniciaram na igreja onde fez parte do coral e do teatro. “Meu gosto musical era muito limitado pelas proibições da crença, eles eram extremamente severos sobre o que poderíamos ter acesso no nosso dia a dia. Tudo o que não era considerado sagrado era descartado” diz Ebony.

Mais tarde a curiosidade se transformaria em sua vontade de estudar as artes, principalmente musica. Aos vinte anos ela retornou ao meio acadêmico e finalizou formalmente seus estudos. Autodidata, Ebony diz que não viu problemas em abandonar o ambiente estudantil pois acreditava que a vontade de estudar deveria partir dela, que aprendeu sozinha a programar HTML, produzir suas próprias musicas e a falar fluentemente duas línguas.

Além de produzir e compor, Ebony já foi convidada diversas vezes por outros profissionais para colaborar como roteirista e diretora. Mais recentemente estreou como dubladora de voz original na RadioNovela do Spotify em parceria com o grupo ZUMBIR, onde interpretou a personagem infantil Aisha. Atualmente está finalizando o curso de teatro e pretende usar isso para expandir sua visão artística.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        "Sempre tive muita dificuldade de acreditar quando alguém me diz que tem um plano que funciona para todos, todos os meus heróis pensaram fora da caixa."